Israel pede que cidadãos não publiquem fotos de ataque: 'Servem ao inimigo'

A Polícia de Israel está pedindo aos cidadãos que não publiquem registros em foto ou vídeo dos ataques do Irã ao país.
O que aconteceu
A autoridade israelense relatou que publicações em redes sociais "servem ao inimigo". Em comunicado enviado por Telegram e WhatsApp, a Polícia de Israel narrou que está circulando postagens "irresponsáveis".
Fotos e vídeos indicam os locais atingidos por estilhaços dos mísseis iranianos. Ainda segundo as autoridades, as postagens estão sendo compartilhadas sem a aprovação dos órgãos de segurança.
Israel não quer que cidadãos publiquem fotos e vídeos. De acordo com o órgão, os registros podem espalhar "pânico desnecessário entre os cidadãos em tempo de guerra".
O revide
Irã revida ataques de Israel. Dezenas de mísseis saíram em direção ao país israelense: "Resposta decisiva ao ataque brutal do regime sionista começou com o disparo de centenas de mísseis balísticos contra os territórios ocupados". O sistema de defesa aérea do país atua na interceptação militar.
Israelenses estão em abrigos. Dois caças de Tel Aviv já foram abatidos e a imprensa iraniana diz que uma piloto israelense foi capturada.
Ao menos 40 vítimas registradas. O serviço de resgate de Israel, MDA (Magen David Adom), relatou à imprensa que as vítimas tiveram ferimentos leves e estão sendo socorridas. De acordo com as forças policiais do país, as pessoas foram atingidas por estilhaços de interceptadores balísticos de Israel.
Serviço de resgate israelense convocou 35 mil funcionários para atuação durante os ataques. O MDA mobilizou paramédicos, técnicos de emergência e voluntários para servir enquanto mísseis atingem Tel Aviv. Campanhas de doação de sangue também estão sendo realizadas em todo o país.